Entenda como funcionam os grandes servidores configurados em RAID
Você já se perguntou pra onde vão os dados armazenados em nuvem? No meio tecnológico, existe uma discussão acalorada a respeito do tema que divide opiniões.
De um lado, temos os defensores da infraestrutura local que acreditam que assim há maior facilidade de acesso e controle dos dados. E, de outro, os adeptos da infraestrutura em nuvem que acreditam que a ideia da infraestrutura local já é ultrapassada.
Entretanto, esse debate é uma questão de perspectiva e aqui iremos abordar o assunto de forma descomplicada para que você possa entender os prós e contras de ambas tecnologias, suas aplicações e o que há por trás de cada uma delas.
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ToggleArmazenamento em nuvem e estrutura física
Diferentemente do que muitos pensam, no cenário de armazenamento em nuvem, assim como no local, os dados são sempre armazenados em infraestrutura física. Entretanto, optando pelo armazenamento em nuvem, esses dados são gerenciados por provedores de serviço em nuvem, geralmente grandes empresas com DATACENTERS próprios.
Esses datacenters possuem estruturas que são projetadas para suportar grande massa de dados e processamento. Além disso, dentro dos datacenterssão definidas as melhores estratégias para entregar segurança, estabilidade e velocidade para acesso aos dados dos clientes que contratam os serviços.
Em suma, independentemente de qual opção irá escolher para armazenar os seus dados, toda demanda virtual, obrigatoriamente, será comportada por uma estrutura física.
Configurações mais comuns
A configuração dependerá, principalmente, da demanda de cada consumidor. Sabendo disso, as empresas que oferecem esses serviços criam estruturas e oferecem soluções que atendem as principais demandas do mercado. Além disso, utilizam também ambientes virtualizados para testes e homologações, sendo estes mais disruptivos e auxiliando até mesmo a transferência entre homologação e produção.
Independentemente de qual a demanda, no geral, todos os servidores e storages são instalados e configurados em RAID. Todas as configurações RAID são válidas para armazenamento. Abaixo iremos apresentar as configurações mais utilizadas.
Principais configurações RAID:
• RAID 0: Mais utilizados para aplicações que precisam apenas de velocidade e não possuem dados críticos;
• RAID 1: Esta configuração visa a segurança das informações, já que se trata de um espelhamento fiel dos dados;
• RAID 10: Alinhamento entre velocidade e segurança. Velocidade oferecida pela configuração do RAID 0 com a segurança do RAID 1;
• RAID 5 e RAID 6: Ambas oferecem segurança. No caso do RAID 6, suporta a falha de até 2 HDs;
Benefícios da utilização de ambientes em nuvem:
O maior benefício é, com certeza, retirar o peso da administração da uma infra local. Ou seja, a responsabilidade de manter o ambiente funcionando perfeitamente e com redundância (backup) passa a ser da empresa detentora do espaço e não mais do departamento de TI das empresas locais.
Além da administração da infraestrutura, há também significativa redução de gastos com, por exemplo, energia, equipe especializada, licenças de softwares e, por fim, gasto com hardwares.
Benefícios da infraestrutura local:
Pense em uma empresa que o seu maior ativo são os dados, por exemplo, o Google. Imagine se o Google tivesse que manter toda a sua base de dados em ambientes que não fossem o dela ou gerenciada por ela mesmo? Quanto custaria para comprar espaço em nuvem da Microsoft, por exemplo, para suportar toda a carga de dados? Inimaginável, não é mesmo?
Para o Google e para grandes corporações não é viável manter sua estrutura em nuvem, já que isso custaria muito mais caro do que você criar o seu próprio DATACENTER. Por isso, grandes empresas possuem ainda o seu departamento de processamento de dados com infraestrutura local, redundância e até backups em fita magnética.
Sendo assim, ser adepto da infraestrutura local não tem relação com ser ou não ser ultrapassado e sim com o alto custo envolvido para o armazenamento de grandes massas de dados.
Perspectiva técnica
Para saber qual o tipo de armazenamento ideal, é necessária uma análise para ver qual deles será mais vantajoso para o seu negócio. Ambas tecnologias se complementam e cada uma possui seus prós e contras que sempre deverão ser levados em consideração. Entretanto, é importante entender que a infraestrutura local está por trás dos espaços vendidos em nuvem. Independentemente de quem será encarregado do gerenciamento, sua empresa ou uma provedora de armazenamento em nuvem, não tem como fugir de um DATACENTER.
Pensando nisso, é possível trazermos à tona outras questões: com a crescente massa de dados, cada vez mais robusta, até quando conseguiremos suportar esse volume de informações? Já existem estratégias para driblar esse cenário, até então, caótico?
Recuperação de dados em DATACENTERS
Empresas de DATACENTERS também perdem dados, sabia? Mesmo vendendo uma solução segura, muitas vezes, por erros estratégicos e até erro humano, são passíveis de falhas e ficam de mãos atadas. Nesses casos, recorrem a empresas especializadas em recuperação de dados.
A HD Doctor, por exemplo, é uma empresa de recuperação de dados com mais de 20 anos de experiência e hoje é referência na América Latina quando o assunto é recuperação de dados em ambientes configurados em RAID. Independentemente da configuração ou da quantidade de HDs, a HD Doctor está preparada para atender a sua demanda e desenvolver uma solução personalizada.
Com 3 Laboratórios completos no Brasil – Belo Horizonte | MG, Curitiba | PR e São Paulo | SP – e, ao todo, 32 unidades espalhadas de Norte a Sul do Brasil, a HD Doctor é a empresa do segmento que mais investe em tecnologia, infraestrutura e, principalmente, em um time de Especialistas extremamente qualificado. Tudo isso, para oferecer a seus clientes um serviço de excelência.
Fonte: Olhar Digital